DIGA-ME ONDE ESTAS OS TEUS TESOUROS QUE EU LHES DIREI ONDE ESTAS O VOSSO CORAÇAO

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aonde Seus Amigos o Levarão?

JOHN BYTHEWAY

Ter amigos que sempre o elevarão é uma bênção inestimável.
Isso já aconteceu com você? Você está na Igreja ouvindo o orador quando, de repente, ouve um forte barulho no telhado. Para sua grande surpresa, o teto se abre, revelando um céu azul radiante e o rosto de quatro homens observando lá do alto a congregação. Logo em seguida, eles baixam uma maca com outro homem e o põem no chão da capela.
Já presenciou isso antes? É bem provável que não. Mas algo semelhante aconteceu durante o ministério do Salvador.

Uma Cura Milagrosa

“E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico” em Lucas 5:18, “e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante [de Jesus]”. O único problema era que eles não conseguiam fazer o amigo doente entrar porque a casa estava lotada! Até mesmo as portas estavam bloqueadas pela multidão, de modo que era impossível entrar.
Haverá dias que você não estará tão forte quanto deveria. Nesse momento, sua escolha de amigos será fundamental.
Naquelas circunstâncias, os amigos poderiam ter desistido e ido para casa. Mas não foram. Podemos até tentar imaginar a conversa: “O que devemos fazer?” pergunta um deles. “Tenho uma ideia”, diz outro. “Vamos subir no telhado do edifício, fazer uma abertura no teto e abaixá-lo até o chão!” Também podemos imaginar o homem enfermo naquele momento ouvindo aqueles planos inusitados e dizendo: “Vocês pretendem fazer o quê?”

A história continua:

“Subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus.
E, vendo Ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados” (Lucas 5:19–20).
Os escribas e fariseus acharam isso uma blasfêmia, então Jesus respondeu:
“Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda?
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa” (Lucas 5:23–24).

A história termina com chave de ouro:

“E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus.
E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios” (Lucas 5:25–26).

Caso Se Sinta Espiritualmente Fraco

“O Leito de um Paralítico É Baixado até Jesus”, de Frank Adams
Talvez você nunca tenha testemunhado um acontecimento parecido, mas há várias maneiras de aplicar essa história à sua vida. Você pode colocar-se no lugar do homem enfermo. Suponhamos que esteja fraco — não física, mas espiritualmente. Aonde seus amigos o levariam? Talvez haja uma festa, um filme ou outra atividade e você não tenha poder de decisão — aonde eles o levariam? Essa história nos ensina uma lição maravilhosa: pode chegar um dia em que você não estará tão forte quanto deveria. Nesse momento, sua escolha de amigos será fundamental. Escolha amigos que o levem a Cristo. Ter amigos que sempre o elevem é uma bênção inestimável.

Que Tipo de Amigo Você É?

Mas há outro enfoque possível para essa escritura. Ponha-se no lugar dos amigos. Que tipo de amigo você é? Embora tenha sido o Salvador que curou e perdoou o homem, os amigos também são dignos de nota. Eles amavam seu amigo e queriam ajudá-lo. Não desistiram nem voltaram para casa quando as coisas ficaram difíceis. Imagine a alegria que devem ter sentido quando olharam do alto do telhado e viram o amigo pegar a cama e sair andando! Esta é outra lição: Seja o tipo de amigo que leva as pessoas a Cristo. Aqueles amigos eram corajosos, persistentes e até mesmo criativos. Em cada palavra, gesto e escolha podemos levar as pessoas ao Salvador, que pode nos curar não só fisicamente, mas também espiritualmente.
Seja o tipo de amigo que leva as pessoas a Cristo.

Pureza Sexual

JEFFREY R. HOLLANDDo Quórum dos Doze Apóstolos

Por que o pecado sexual é tão sério? E quais são as bênçãos para aqueles que permanecerem — ou tornarem-se — limpos?
Adaptado de um discurso proferido na conferência geral de outubro de 1998.
Como estamos cercados pelas ameaçadoras tentações da imoralidade, preocupo-me com aqueles que estejam confusos acerca dos princípios de pureza pessoal e sua obrigação de manter total castidade antes do casamento e estrita fidelidade depois.
Gostaria de responder a algumas perguntas que alguns de vocês talvez tenham:
  • Por que devemos ser moralmente puros?
  • Por que essa questão é tão importante para Deus?
  • A Igreja precisa mesmo ser tão rígida nesse ponto já que tantos não o são?
  • Como é que algo que a sociedade explora tão abertamente e faz parecer tão desejável pode ser tão sagrado e sério?
Os historiadores norte-americanos Will e Ariel Durant fizeram uma observação elucidativa: “Um jovem fervilhando de hormônios desejará saber por que não pode dar livre vazão a seus desejos sexuais; [mas] se não for reprimido por costumes, princípios de conduta ou leis, poderá arruinar sua vida antes que (…) venha a entender que o sexo é um rio de fogo que precisa ser represado e esfriado por uma série de restrições; do contrário, ambos, o indivíduo e o grupo, serão consumidos num caos” (The Lessons of History, 1968, pp. 35–36).

Por que fogo?

O autor dos Provérbios escreveu: “Porventura tomará alguém fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés? (…) o que adultera (…) destrói a sua alma. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará” (Provérbios 6:27–28, 32–33).
Por que esse tema das relações sexuais é tão sério que quase sempre se usa o fogo como metáfora, retratando-se a paixão vividamente em chamas? O que há em tudo isso a ponto de Alma advertir seu filho Coriânton e dizer-lhe que a transgressão sexual é uma “abominação à vista do [Senhor; sim], mais [abominável] que todos os pecados, salvo derramar sangue inocente ou negar o Espírito Santo?” (Alma 39:5).
Ao atribuir tal seriedade a um apetite físico tão universal, o que Deus está tentando dizer-nos a respeito da posição desse impulso em Seu plano para todos os homens e mulheres? Afirmo-lhes que Ele está fazendo exatamente isso: falando sobre o próprio plano da vida. Certamente, uma de Suas maiores preocupações no tocante à mortalidade é a forma de as pessoas entrarem neste mundo e dele saírem. Nessas questões, Ele estabeleceu limites muito rígidos.
Gostaria de citar três motivos que explicam por que esse assunto tem tanta importância e consequências tão sérias no evangelho de Jesus Cristo.

A alma está em jogo

O primeiro é a doutrina revelada e restaurada da alma humana.
Uma das verdades “claras e preciosas” restauradas nesta dispensação é a de que “o espírito e o corpo são a alma do homem” (D&C 88:15) e de que quando o espírito e o corpo se separam, os homens e as mulheres “não [podem] receber a plenitude da alegria” (D&C 93:34). É por isso que conseguir um corpo é tão importante, que o pecado de qualquer espécie é algo tão sério (pois é o pecado que traz tanto a morte física como espiritual) e que a ressurreição do corpo é tão essencial para o grande triunfo da Expiação de Cristo.
O corpo é parte essencial da alma. Essa doutrina da Igreja é clara e muito importante e salienta porque o pecado sexual é tão sério. Declaramos que aquele que usa o corpo de outra pessoa (que foi dado por Deus) sem aprovação divina, ofende a alma dela, viola os principais propósitos e processos da vida, “a própria chave” da vida, conforme definição do Presidente Boyd K. Packer (Ensign, julho de 1972, p. 113). Ao aproveitar-se do corpo de outra pessoa — e consequentemente de sua alma — o indivíduo profana a Expiação de Cristo, que salva aquela alma e torna possível o dom da vida eterna. E ao zombar do Filho da Retidão, pisa num terreno dominado por um calor maior e mais santo do que o sol ao meio-dia. Não é possível proceder assim sem se queimar.
“Certamente, uma de Suas maiores preocupações no tocante à mortalidade é a forma das pessoas entrarem neste mundo e dele saírem.”
Rogo-lhes que jamais digam: “A quem isso vai prejudicar? Por que não posso ter um pouco mais de liberdade? Posso transgredir agora e arrepender-me depois”. Por favor, não sejam tão tolos e tão cruéis a tal ponto. Por quê? Uma das razões é o incalculável sofrimento físico e espiritual suportado pelo Salvador do mundo para que pudéssemosescapar dessa dor (ver D&C 19:15–20). Devemos algo a Ele por isso. De fato, devemos-Lhe tudo por isso. Na transgressão sexual, a alma está em risco — o corpo e o espírito.

O símbolo supremo

Em segundo lugar, a intimidade humana é reservada para os casais casados porque é o símbolo supremo da união completa, uma totalidade e uma união ordenadas e definidas por Deus. Desde o Jardim do Éden, o casamento foi instituído com o objetivo de criar uma fusão plena de um homem com uma mulher — unindo corações, esperanças, vidas, amor, família, futuro, tudo.
Essa união é tão completa que usamos a palavra selar para transmitir sua promessa eterna. Mas essa junção total entre um homem e uma mulher só pode ocorrer com a estabilidade proporcionada pelo convênio matrimonial, com promessas solenes e a entrega irrestrita de tudo o que possuem: sua própria mente e coração, todos os seus dias e todos os seus sonhos.
Não conseguem ver que é uma incoerência do ponto de vista moral quando duas pessoas fingem ser unas, simulam ter feito promessas solenes perante Deus e partilham os símbolos físicos e a intimidade carnal de sua união ilegítima, mas ao mesmo tempo se esquivam de todos os demais aspectos do que deveria ser uma obrigação total?
No que tange à intimidade humana, vocês devem esperar!Devem esperar até poderem doar tudo e só poderão fazê-lo quando legal e legitimamente casados. Se persistirem em buscar satisfação física sem aprovação divina, correm o terrível risco espiritual e psíquico de debilitarem tanto seu desejo de intimidade física quanto sua capacidade de dedicarem-se integralmente a um amor verdadeiro no futuro. Pode ser que vocês descubram, horrorizados, que deveriam ter preservado o que gastaram e que só a graça de Deus poderá restituir a virtude que desperdiçaram tão levianamente. No dia de seu casamento, o melhor presente que poderão dar a seu companheiro eterno são vocês mesmos, mas em seu melhor estado, limpos, puros e merecedores da mesma pureza no cônjuge.

Um dom divino

Em terceiro lugar, afirmo que a intimidade física não é apenas uma união simbólica entre marido e mulher, a união de sua própria alma, mas é também o emblema de um relacionamento que mantêm entre si e com o Pai Celestial. Ele é imortal e perfeito. Nós somos mortais e imperfeitos; não obstante, mesmo nesta condição procuramos formas para unirmo-nos a Ele espiritualmente. Alguns desses momentos especiais são quando nos ajoelhamos no altar da casa do Senhor por ocasião do casamento, abençoamos um bebê recém-nascido, batizamos e confirmamos um membro novo da Igreja, partilhamos os emblemas da Ceia do Senhor e assim por diante.
Essas são algumas situações em que nos unimos de modo bastante literal com a vontade de Deus, nosso espírito com Seu Espírito. Nesses momentos, não só reconhecemos Sua divindade, mas de maneira bem literal partilhamos dela. Um aspecto dessa divindade concedida aos homens e mulheres é o uso de Seu poder para criar um corpo humano, esse milagre dos milagres, um ser genética e espiritualmente único que nunca foi visto antes na história do mundo nem jamais poderá ser duplicado em todas as eras da eternidade. Uma criança, seu filho, com olhos, ouvidos, mãos, pés e um futuro de inexprimível grandiosidade.
De todos os títulos que Deus tomou para Si, Pai é o que prefere, e criação é o Seu lema, principalmente a criação do ser humano à Sua própria imagem. Você e eu recebemos essa característica divina, mas com as severas e sagradas restrições. O único controle que temos é o autocontrole — que nasce do respeito pelo poder divino que esse dom representa. Não se deixe enganar.
Meus amados e jovens amigos, percebem por que a pureza pessoal é um assunto tão sério? Não se deixem enganar e não se destruam. A menos que controlem esses poderes e guardem os mandamentos, poderão destruir seu futuro, seu mundo poderá consumir-se em chamas. A punição pode não vir no mesmo dia da transgressão, mas com toda certeza virá. E caso não haja arrependimento sincero e obediência a um Deus misericordioso, um dia, em algum lugar, os impuros clamarão como o homem rico que desejava que Lázaro “[molhasse] (…) na água a ponta do seu dedo e [refrescasse a sua língua]; porque [estava] atormentado nesta chama” (Lucas 16:24).
O corpo deve ser mantido puro e santo. Não tenham medo de sujar as mãos executando trabalho honesto. Não tenham receio das cicatrizes que venham a surgir ao defenderem a verdade ou ao lutarem pelo que é certo, mas temam as marcas que desfigurem espiritualmente e resultem de atividades em que vocês não deveriam ter-se envolvido e lugares em que não deveriam ter estado.
Se houver alguns de vocês que estejam carregando feridas dessa natureza — e sei que há — a paz e a renovação do arrependimento estão a seu alcance por meio do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. Em assuntos de tamanha seriedade, não é facil enveredar pelo caminho do arrependimento, a jornada é dolorosa, mas o Salvador do mundo caminhará ao seu lado na viagem. Ele os fortalecerá quando fraquejarem e será sua luz quando tudo parecer trevas. Ele os levará pela mão e será sua esperança quando nada mais lhes restar. Sua compaixão e misericórdia, com todo o Seu poder de purificação e cura, é concedida liberalmente a todos os que verdadeiramente desejarem o perdão completo e andarem nessa direção.

              Um verdadeiro coração e uma mente solícita


Para o Vigor da Juventude

Amigos

“Quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40).

Escolham cuidadosamente seus amigos. Eles influenciarão grandemente a sua maneira de pensar e agir, e até mesmo ajudarão a determinar o tipo de pessoa que vocês irão tornar-se. Escolham amigos que partilhem de seus valores, de modo que vocês possam fortalecer e incentivar uns aos outros a viverem padrões elevados. Um verdadeiro amigo os incentivará a ser o melhor possível.
Para ter bons amigos, sejam antes bons amigos. Demonstrem interesse pelos outros e façam com que saibam que vocês se importam com eles. Tratem a todos com bondade e respeito. Façam um esforço maior para ser amigos daqueles que são tímidos ou não se sintam parte do grupo.
Convidem seus amigos de outras religiões para as reuniões e atividades da Igreja, onde eles possam aprender a respeito do evangelho. Ajudem-nos a sentirse bem-vindos e queridos. Muitas pessoas já se filiaram à Igreja por meio do exemplo e da amizade de seus amigos. Não se ofendam se seus amigos não aceitarem seu convite para aprender mais sobre o evangelho. Simplesmente continuem a ser seus amigos.
195 VESTIDOS

A Única Igreja Verdadeira e Viva

DALLIN H. OAKSDo Quórum dos Doze Apóstolos

Cortesia do Museu de História da Igreja
O que significa dizer que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a única Igreja verdadeira?
Nossa primeira responsabilidade e propósito é testificar de Jesus Cristo para um mundo que anseia por conhecer Sua missão divina. Em resposta a essa grande responsabilidade, falarei sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias como a única Igreja verdadeira e viva. Ao fazê-lo, sei que nado contra a poderosa corrente do chamado “politicamente correto”.
A opinião mais em voga em nossa época é a de que todas as igrejas são verdadeiras. Na verdade, a ideia de que todas as igrejas são iguais é a doutrina do anticristo, ilustrada pela história de Corior, no Livro de Mórmon (ver Alma 30). O objetivo desse relato é nos ensinar uma lição essencial para nossos dias.
Uma revelação concedida ao Profeta Joseph Smith em 1831, pouco depois da organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, menciona as pessoas que tinham recebido o “poder para estabelecer o alicerce desta igreja”. Naquela ocasião, o Senhor referiu-Se à Igreja da seguinte forma: “a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito” (D&C 1:30).
Devido a essa declaração do Senhor, referimo-nos a esta, a Igreja Dele — nossa Igreja — como a “única Igreja verdadeira”. Às vezes dizemos isso de uma maneira que ofende muito as pessoas que pertencem a outras igrejas ou professam outras filosofias. Mas Deus não nos ensinou nada que deva nos levar a sentir-nos superiores aos outros. Certamente todas as igrejas e filosofias contêm elementos de verdade — algumas mais do que outras. Não restam dúvidas de que Deus ama todos os Seus filhos. E certamente o plano do evangelho é para todos os Seus filhos, segundo Seu próprio tempo.
Então o que significa dizer que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a única Igreja verdadeira?
Três aspectos — (1) a plenitude da doutrina, (2) o poder do sacerdócio e (3) o testemunho de Jesus Cristo — explicam por que Deus declarou e por que nós, como Seus servos, reiteramos que esta é a única Igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra.

1. Plenitude da Doutrina

true church
Quando Jesus Cristo esteve na Terra, ensinou a plenitude de Sua doutrina, que é o plano concebido pelo Pai Celestial para o progresso eterno de Seus filhos. Tempos depois, muitas dessas verdades do evangelho se perderam por terem sido influenciadas pelos princípios ou filosofias que prevaleciam no mundo onde era pregado o cristianismo e por meio das manipulações de líderes políticos. Chamamos essa perda da plenitude da verdade de Apostasia.
Muitas denominações religiosas ou filosofias que existem no mundo de hoje contêm, em maior ou menor grau, verdades reveladas por Deus no passado, misturadas a filosofias ou manipulações dos homens. Cremos que a maioria dos líderes religiosos e de seus seguidores são crentes sinceros que amam a Deus, que O compreendem e que O servem da melhor maneira possível. Temos uma dívida para com os homens e mulheres que conservaram acesos a luz e o conhecimento no decorrer dos séculos até hoje. Queremos que todos os pesquisadores de nossa Igreja vindos de outras igrejas ou sistemas de crenças retenham tudo de bom que tiverem e vejam o que podemos acrescentar a seu conhecimento da verdade e à sua felicidade ao seguirem-na.
Como muitas coisas tinham se perdido na Apostasia, foi necessário que o Senhor restaurasse a plenitude de Sua doutrina. Isso tudo começou com o que chamamos de Primeira Visão de Joseph Smith.
A plenitude do evangelho de Jesus Cristo começa com a certeza de que, antes de virmos a esta Terra, vivemos como espíritos. Afirma que esta vida mortal tem um propósito. Ensina que nossa aspiração maior é tornar-nos como nossos pais celestiais. Fazemos isso tornando-nos dignos do estado celestial glorificado e dos relacionamentos que constituem a exaltação ou vida eterna, o que nos permitirá perpetuar nossos relacionamentos familiares por toda a eternidade.
A doutrina de Jesus Cristo, compreendida em sua plenitude, é o plano por meio do qual podemos tornar-nos o que os filhos de Deus têm o potencial de se tornarem. Esse estado perfeito e imaculado será o resultado de uma sucessão meticulosa de convênios, ordenanças e atos; um acúmulo de escolhas corretas e arrependimento contínuo. “Esta vida é o tempo para os homens prepararem-se para encontrar Deus” (Alma 34:32). Isso é possível por meio da Expiação de Jesus Cristo e pela obediência às leis e ordenanças de Seu evangelho.
O evangelho restaurado de Jesus Cristo é abrangente, universal, misericordioso e verdadeiro. Se seguirem a experiência necessária da vida mortal, todos os filhos de Deus ressuscitarão e irão para um reino de glória mais maravilhoso do que qualquer mortal é capaz de conceber. Com poucas exceções, até mesmo as pessoas muito más acabarão indo para um reino de glória maravilhoso — embora menor. Tudo isso ocorrerá em virtude do grande amor de Deus por Seus filhos, e tudo foi possibilitado pela Expiação e Ressurreição de Jesus Cristo, “que glorifica o Pai e salva todas as obras de suas mãos” (D&C 76:43).

2. O Poder do Sacerdócio

priesthood
A segunda característica — absolutamente essencial — da “única igreja verdadeira e viva na face de toda a terra” é a autoridade do sacerdócio.
A Bíblia ensina claramente que a autoridade do sacerdócio é necessária e que essa autoridade precisa ser conferida por imposição de mãos por quem a possua. A autoridade do sacerdócio não provém do mero desejo de servir ou da leitura das escrituras. Quando essa autoridade do sacerdócio se perdeu com a apostasia, precisou ser restaurada pelos seres ressuscitados que a possuíam na mortalidade e que foram enviados para conferi-la. Isso aconteceu como parte da Restauração do evangelho, e a autoridade do sacerdócio, juntamente com as chaves necessárias para dirigir suas operações, estão nesta Igreja e em nenhuma outra.
Por termos o poder do sacerdócio, os líderes e membros devidamente autorizados de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias têm o poder de realizar as ordenanças necessárias do sacerdócio, como o batismo, a concessão do dom do Espírito Santo e a administração do sacramento.
As chaves do sacerdócio, que nosso amado profeta, o Presidente Thomas S. Monson, possui e todos os demais profetas e presidentes da Igreja, dão-lhe o direito de receber revelações em nome da Igreja inteira. Esta Igreja é “viva” porque temos profetas que continuam a nos transmitir a palavra do Senhor que é necessária para nossa época.

3. O Testemunho de Jesus Cristo

O terceiro motivo pelo qual somos a única Igreja verdadeira é o fato de termos a verdade revelada sobre a natureza de Deus e sobre nosso relacionamento com Ele e portanto termos um testemunho inigualável de Jesus Cristo. De modo significativo, nossa crença na natureza de Deus é o que nos distingue dos credos formais da maioria das denominações cristãs.
As Regras de Fé, nossa única declaração formal de crenças, começam da seguinte forma: “Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo”. Temos a crença na Trindade em comum com o restante da cristandade, mas seu significado para nós é diferente do partilhado pela maioria. Afirmamos que esses três membros da Trindade são três seres separados e distintos e que Deus o Pai não é um espírito, mas um Ser glorificado dotado de um corpo tangível, assim como Seu Filho ressuscitado, Jesus Cristo. Embora tenham identidade independente, Eles são unos em propósito.
A Primeira Visão de Joseph Smith mostrou que os conceitos dominantes sobre a natureza de Deus e da Trindade não eram verdadeiros e eram incapazes de conduzir seus seguidores ao destino que Deus desejava para eles (ver Joseph Smith—História 1:17–19). Revelações subsequentes em escrituras modernas esclareceram o significado dessa verdade fundamental e também nos concederam o Livro de Mórmon. Esse novo livro de escrituras é uma segunda testemunha de Cristo. Ele confirma as profecias e os ensinamentos bíblicos sobre a natureza e a missão de Cristo. Aumenta nossa compreensão de Seu evangelho e de Seus ensinamentos durante Seu ministério terreno. Traz também muitos ensinamentos por meio dos quais podemos saber a veracidade dessas coisas. 
O evangelho restaurado de Jesus Cristo é abrangente, universal, misericordioso e verdadeiro.
Não estamos alicerçados na sabedoria do mundo ou nas filosofias dos homens — por mais tradicionais ou respeitadas que sejam. Nosso testemunho de Jesus Cristo baseia-se nas revelações de Deus concedidas a Seus profetas e a nós, individualmente (ver I Coríntios 2:1–5; 2 Néfi 28:26).
Então o que nosso testemunho de Jesus Cristo nos leva a afirmar?
Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus, o Pai Eterno. É o Criador deste mundo. Por meio de Seu ministério mortal incomparável, Ele é nosso Mestre. Graças a Sua Ressurreição, todos os que já viveram ressuscitarão dos mortos. Ele é o Salvador, cujo sacrifício expiatório pagou pelo pecado de Adão e permite que sejamos perdoados de nossos pecados pessoais, a fim de sermos purificados e podermos regressar à presença de Deus, nosso Pai Eterno. Essa é a mensagem central dos profetas de todas as épocas.
Declaro solenemente meu testemunho de Jesus Cristo e da veracidade de Seu evangelho. Ele vive, e Seu evangelho é verdadeiro. Ele é a Luz e a Vida do Mundo (ver D&C 34:2). Ele é o Caminho para a imortalidade e a vida eterna (ver João 14:6). Para mim, o milagre da Expiação de Jesus Cristo é incompreensível. Mas o Espírito Santo deu-me um testemunho de sua veracidade, e regozijo-me por poder passar a vida proclamando-o.
Extraído de um discurso proferido em 25 de junho de 2010, num seminário para novos presidentes de missão
Os Desejos de Meu Coração, cortesia do Museu de História da Igreja